Second Life segundo a Partners
18 de Junho de 2007, por Filipe Pacheco, in Meios & Publicidade
A agência é a primeira a entrar nesta comunidade virtual e explica o negócio que espera gerar
Num universo onde já marcam presença a Calvin Klein, a Nokia, a Nissan, a Vodafone e a Apple, a Partners não quis ficar para trás e apresenta-se como a primeira agência nacional a entrar no Second Life (SL). O director criativo, Lourenço Thomaz, explica a decisão e não esconde o entusiasmo quando se refere a este desafio. "A razão principal para a Partners decidir avançar para a abertura da agência neste novo mundo é o facto de ser possível imaginar, criar e fazer acontecer tudo o que vai nas nossas cabeças". E é nesta "sociedade", onde já residem e lutam por sobreviver mais de sete milhões de utilizadores, com transacções diárias no valor de 1,7 milhões de euros, que a Partners pretende "antecipar as necessidades dos clientes".
Cumprida que está a fase de implementação, o responsável afirma que "agora vamos entrar na fase mais motivadora, mais criativa, e também na fase mais lucrativa do projecto, porque se até agora apenas investimos tempo e dinheiro, vamos rapidamente querer obter resultados". E relativamente a oportunidades e desafios, ainda refere: "a nossa presença é vista, tal como referi, como uma excelente oportunidade de negócio, já fomos inclusive abordados por algumas marcas e empresas residentes para fazermos campanhas de promoção aos seus negócios no SL".
Ao considerar que o SL não é mais uma de entre muitas comunidades virtuais, o director criativo considera que esta "esta é uma excelente ferramenta de trabalho, uma vez que "os milhões de residentes e as experiências que giram à volta dos mesmos, a incrível criatividade que todos os dias vemos nascer, em objectos, produtos, serviços ou espaços são um autêntico barómetro de novas tendências e estilos de vida dos consumidores".
Para a Partners as expectativas são altas e, como tal, pretendem ligar-se definitivamente a esta plataforma. "Não tenho dúvidas que esta será uma excelente ferramenta de motivação e incentivo criativo. Hoje já temos duplas a criar campanhas para os nossos clientes. Recentemente, ao apresentarem uma campanha, vimos que tem um enorme potencial para ser desenvolvida também na SL". Este é um dos exemplos que Loureço Thomaz dá para sublinhar a dimensão do projecto. Mas não é apenas na atitude da agência que "este novo mundo" tem impacto. Além disso, também prevê uma mudança de mentalidade na forma de estar dos clientes: "Estes exercícios criativos obrigam-nos a 'sair da caixa'. Resultado, são criadas campanhas e acções que considero verdadeiramente incríveis. E o mais curioso é que os nossos clientes seguem os mesmos passos, libertam-se também dos mesmos vícios, e "saem da mesma caixa".
Quando aborda a possibilidade da agência captar novos clientes, destaca que, por agora, "a prioridade é alargar a área de actuação dos nossos clientes", sendo que essa estratégia já fez com que recusassem "alguns pedidos de marcas". Embora não descure essa possibilidade no futuro, adianta ainda outro grande objectivo: "criar marcas SL. Criar a marca de origem, no seu todo, o produto, a sua forma, o seu posicionamento, o seu conceito, o seu nome, a sua identidade, a sua estratégia de comunicação".
Por último diga-se que a Partners SL inaugurou as suas instalações a 2 de Junho, tendo sido construída em conjunto, pela Marina XI, uma personagem portuguesa residente nesta plataforma, e uma equipa de criativos.
19.6.07
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