Será a construção e manutenção de uma "vida" em SL um exercício puramente hedonista?
Se assim fôr, como co-existe o carácter "colaborativo" habitualmente proposto nesse ambiente com uma atitude virada para nós próprios?
Servirá, para contextualizar, a reflexão de Teresa de Sousa no "Público" de 25 de Abril sobre Ségolène, que refere a candidata como símbolo da hiper-modernidade, pós-ideológica e pós-doutrinária?
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1 comentário:
Penso que a grande maioria dos utilizadores entra no sl por hedonismo, por diversão, ou por curiosidade. Mas aos poucos há quem se aperceba das potencialidades do mundo virtual e se lance noutro tipo de actividades, colaborando com outras pessoas, definindo objectivos e meios para os concretizar. Mas em relação a estes, acredito que o hedonismo nunca desaparece. Melhor, o carácter colaborativo pode proporcionar outro tipo de vantagens, de lucros, de prazeres, de hedonismo(s) posteriores. Se assim não fosse, o sl não teria tantos utilizadores.
A Ségolene não foi a única do meio político a utilizar o sl para fazer a sua propaganda. São inúmeros os locais em sl de propaganda política, extremamente miméticos da real life. A mim, parece-me quase uma "necessidade", imposta pelo avançar dos tempos e das novas práticas culturais e modos de vida das pessoas; parece-me legítimo! Cabe ao utilizador receber, defender-se, aceitar ou recusar essa propaganda.
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