Eggy Lippmann encontrou no Second Life algo que os jogos nunca lhe haviam proporcionado: liberdade, criatividade e envolvimento de outras pessoas.
Confessa que um dos aspectos que mais aprecia neste mundo virtual é a criação colaborativa e a possibilidade de construir o que quiser, mas não tem a pretensão de viver uma vida imaginária ou ser algo completamente diferente da pessoa que é na realidade.
Apesar disso, não defende que o Second Life deva copiar a realidade. Pelo contrário, admite que gostaria de ver criados locais completamente diferentes do mundo dos humanos, tais como “uma árvore gigantesca onde as pessoas andassem vestidas de pássaros e se deslocassem de poleiro em poleiro na vertical”.
Eggy, que até já trabalhou como actor e realizar de filmes na sua “segunda vida”, aponta como principais diferenças entre o SL de 2003 e o SL dos dias de hoje a introdução do capitalismo, a melhoria gráfica do software e a falta de criatividade dos novos habitantes – “Hoje, a maior parte das casas são privadas e iguais a tantas outras. Antes havia coisas mais interessantes”.
Eggy Lippmann não acredita que o Second Life seja muito diferente daqui a uns anos, e considera que a maior inovação terá que ver com o conteúdo profissional, uma vez que acredita que ainda não estão a ser exploradas todas as potencialidades do Second Life. Enquanto isso, Eggy vai continuando a viver a sua “segunda vida” até porque, como ele nos disse, “uma coisa é certa: isto é mais fixe que Legos”.
14.3.07
SylviaUP Ling | "...mais fixe que Legos"
Na passada segunda-feira (dia 12 de Março), tivemos a oportunidade de conversar com Eggy Lippmann, um dos primeiros habitantes do mundo virtual Second Life. Eggy criou a sua “segunda vida” em Abril de 2003 e desde então ficou “agarrado” a este mundo virtual.
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