Eggy Lippmann estava a concluir o seu curso quando ouviu falar do SL. Esperava um jogo, embora mais criativo do que os outros jogos que já antes eram conhecidos. Embora o SL fosse diferente de tudo o que tinha imaginado, foi na mesma viciante. Agora Eggy Lippmann tem uma empresa, a Beta Technologies, e trabalha para a SL construindo espaços.
Uma das coisas que Eggy sublinha de positivo no SL é a possibilidade de interagir com pessoas com interesses comuns aos dele. Apesar de agora trabalhar 8 horas por dia no SL e o entusiasmo ser muito inferior, considera a criação coloborativa muito positiva. Também diz que na internet é mais fácil fazer amizades; é mais fácil revelar a verdade e os segredos. Até há um programa de terapia no SL para crianças com problemas de inserção social. Ele próprio teve a ajuda do SL no seu desenvolvimento pessoal e social.
Mas Eggy aponta alguns problemas no SL. Um deles é relativo aos espaços criados. Queixa-se que as pessoas têm pouca imaginação e que se prendem muito à realidade. Assume que não consegue fazer-se muito de novo e radical porque há sempre referências a algo que conhecemos. Por isso também não acha que daqui a uns anos a diferença seja no que se vai construindo; a diferença talvez seja a nível técnico. Eggy confessou-nos que gostaria de ter um espaço com a forma de uma enorme árvore oca, onde as pessoas se vestiam de pássaros e andavam de ramo em ramo.
Quando interrogado pela concorrência ao SL, Eggy desvalorizou a questão. Os mais conhecidos competidores do SL são o World of Keneva e o Home mas não passam de meros chats em 3D pois não nos permite criar nada como acontece no SL. Porém a SL limita-nos a liberdade pois certas coisas são ridiculamente difíceis de serem lá criadas. É neste aspecto que uma outra empresa pode ganhar terreno em relação à SL.
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