8.3.07

LiliUP Ling | A minha Second Life




Estou no Second Life há uma semana. Eu não, a minha “second person”! Já me tinham falado da existência desta ferramenta como sendo “uma espécie de Sims online”. E agora que experimentei, sei que é muito mais que isso! É um autêntico mundo virtual, cujas dimensões desconheço. Uma espécie de realidade paralela, onde podemos realmente ter uma segunda vida. Nunca imaginei que fosse tão assim! Há de tudo e eu ainda vi tão pouco. Tem todo o tipo de espaços, uma economia própria, um cem número de pessoas, possibilidades de comunicar e interagir, uma agência noticiosa, uma variedade enorme de eventos culturais…É um mundo! Um mundo virtual, um “matrix” – como já li algures. E podemos voar! 

Esta primeira semana começou com a criação do visual da LiliUP. É complicado mesmo numa segunda vida ficarmos satisfeita com a aparência e já que podemos manipulá-lo há que conseguir atingir um corpinho jeitoso, umas feições agradáveis, um cabelo que combine (o meu maior drama é o cabelo!) e roupas adequadas aos gostos pessoais ou “alter-pessoais” e ás necessidades. Depois de atingir uma aparência satisfatória, começa a aventura.

Há tanto para ver que ainda ando meia perdida sem saber onde ir. O motor de pesquisa é o meu mapa. À parte do espaço Sunbelt que nos é gentilmente emprestado para reunir e da loja Sarah Nerd, onde quem entra de nova tem pode adquirir imensas coisas gratuitamente, todos os outros sitos onde estive foram por procura! Já estive na praia, num jardim, numa festa de música electrónica, num museu, num shopping, em Amesterdão… E as coisas que já vi…! Para já tenho andado praticamente só a observar: espaços e pessoas, a experimentar ferramentas e comportamentos. Conversar mesmo, só falei com um brasileiro. É verdade, no meio de tanta gente a única pessoa que venho falar comigo até agora partilhava a mesma língua comigo! E mesmo assim a experiência foi curta, porque de repente ele teve de sair.

Ainda não me consegui aperceber se sou ou não a mesma pessoa, mas virtualizada. Até agora não me vejo muito diferente (à parte do físico, claro). Aliás, apercebi-me de um hábito que já também ganhei por lá: fotografar! Inconscientemente transportei para o outro lado o gosto pela fotografia. Ando a criar um álbum de fotografias, como se mesmo (d)esta “segunda vida” quisesse guardar as suas memórias congeladas num rectângulo digital! A LiliUP ainda vai ser a fotógrafa que eu não sou!

A vontade de explorar e conhecer tudo é imensa (expectativas em alta), mas para já o hardware limita-me. Como é de esperar, o Second Life para funcionar em pleno necessita de uma boa máquina, e a minha ainda não está actualizada (problema que espero ter resolvido muito em breve).

Entretanto vou dando notícias.

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